quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

O BOM CHEFE DE ESTADO

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“A Monarquia tem uma vantagem muito grande, de que, na lógica do Sistema Parlamentarista, tem uma posição equidistante entre as novas e velhas correntes políticas, e nesse sentido é muito mais democrática do que o Parlamentarismo Republicano. Veja, por exemplo, a Rainha do Reino Unido, que está há sessenta anos no poder, e seu Jubileu foi uma apoteose. Nunca ela teve tanto prestígio quanto no seu Jubileu. Por quê?

Porque ela mantém a dignidade, a continuidade e a identidade da Nação. Pois a missão de um Chefe de Estado é orientar, coordenar, estimular, fiscalizar e – apenas nas questões que o conjunto da Nação, diga-se, os representantes eleitos, não for capaz de realizar – administrar. Quanto menor for o impacto governamental, melhor. Deve haver um Governo! Mas quanto menor, melhor para a Nação.

Governar, do francês, é ‘orientar’. Por exemplo, o leme de um navio chama-se ‘le gouvernail’. É o que orienta o navio. Na Marinha de Guerra, pode-se fazer a comparação: o Comandante é o Chefe de Estado, e o Imediato é o Chefe de Governo.

O Imediato é responsável por fazer o navio ir, mas o Comandante designa os grandes rumos e grandes estratégias. E, nesse ponto, hoje em dia tudo se confunde. Diz-se que o bom Governante é o bom administrador. Não é! O bom Governante é o que sabe inspirar e orientar a Nação.”

Sua Alteza Imperial e Real Príncipe Dom Bertrand, Príncipe Imperial do Brasil. Segundo na Linha de Sucessão ao Trono Imperial Brasileiro.

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